A CRISE URBANÍSTICA NO BRASIL E AS TRANSFORMAÇÕES CLIMÁTICAS NO MUNDO
CAROS LEITORES;
Partindo de uma perspectiva histórico-contemporânea sobre o desenvolvimento urbanístico brasileiro, percebemos uma questão que tornou-se nítida para o mundo capitalista em geral, o planeta não foi desenvolvido urbanisticamente para sobreviver aos dias “MALS”. Opa, onde a Sra. quer chegar com a expressão dias mals? Simples, os dias que apresentam tendências ambientais completamente fora do padrão climático de nossa casa comum.
Observem que, segundo informações do G1: “Um esboço de um relatório histórico do Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas (IPCC) – órgão consultivo da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o clima – aponta que as mudanças climáticas fruto das ações humanas devem afetar fundamentalmente a vida na Terra já nos próximos 30 anos, mesmo se as emissões de gases estufa forem contidas.
Segue abaixo os 7 extremos citados pelo portal:
Conforme essas informações, fica claro que o homem não se preparou para a autodestruição que ele gerou para a casa comum, com isso percebe-se que o capitalismo selvagem que foi instaurado no planeta por meio da usurpação das riquezas ambientais, culminou sim, em um fim apocalíptico, como é percebido pelos estudiosos e principalmente estudado pelos cientistas em diversas teses, e elucubrações as quais não há que se negar que são falaciosas, e sim, em sua maioria cientificamente comprovadas
O que percebemos é uma tendência à formas natimortas de uma reversão que não será alcançada pois, a mudança não ocorre em âmbito mundial, existem correntes negacionistas implantadas no universo brasileiro e em outros países que acreditam que tudo que vivemos desde a pandemia, as catástrofes mundiais aumentadas com relação as mudanças climáticas são apenas discursos politizados contra um governo de direita.
A luta que estamos travando é uma luta entre, razão e a ignorância, e muitos dos ignorantes, são sim, oportunistas e tem lucros exorbitantes com a destruição dos biomas, principalmente brasileiros, que por sinal sustentam o mundo em uma dualidade nada equilibrada.
O que percebe-se nos líderes mundiais, é uma bipolaridade entre manter o status do poderio econômico das castas e prolongar o tempo de vida humana na terra, uma dicotomia que não possui fundamento.
O que precisamos perceber é que após a crise pandêmica de 2019, que ainda se emerge face a insurgência de muitos cidadãos contra a vacinação, permanece presente a instabilidade econômica do Brasil, que continua a se expandir de maneira alarmante para um cenário que visa o desenvolvimento sustentável.
Sabe-se que, é necessário sair da crise econômica e reverter as consequências da mesma sem afetar o meio ambiente, que tem se tornado um bem indispensável para vida harmônica na terra.
A má estruturação urbanística do Brasil tornou-se uma causídica tão inapropriada para os tempos que vivemos que as fatalidades de cunho ambiental envolvendo a população de baixa renda tornou-se factual.
Isso ocorre devido ao aumento da favelização e da construção de aglomerados em áreas de risco. Observe a reação de uma estrutura urbana mal projetada em ocasião de fortes chuvas.
Após as chuvas:
Sem dúvidas observa-se a dualidade nítida de má estruturação urbanística unida a mudança acentuada nas tendências climáticas, que estão sazonais pelo país até chegar o momento que a afetação será constante, de uma maneira irreversível, com massas de calor extremo e chuvas muito mais perigosas e ameaçadoras que as ocorridas neste momento.
O calor extremo gera por conseguinte chuvas calamitosas cada vez mais agigantadas, pois percebam a torrente de chuva que caiu em Recife neste incidente conforme informa o portal G1: “NAS ÚLTIMAS 24 HORAS AS CHUVAS INTENSAS SE CONCENTRARAM NA ZONA DA MATA E NA REGIÃO METROPOLITANA. REGISTRAMOS, EM TAMANDARÉ, 144 MM; EM RIO FORMOSO, 101 MM; E AQUI NO RECIFE, 76 MM”.
E por óbvio os tamanhos extremos climáticos que já ocorriam em proporções bem menores, estão se agravando gradualmente no Brasil de uma maneira que não conseguimos estimar o tempo que a tolerância para subsistência da raça humana conseguirá sobreviver.
Nos deparamos com o homem durante anos trabalhando ao seu próprio desfavor, destruindo a casa comum, fugindo ao modelo sadio de desenvolvimento proposto por tantos estudiosos como o modelo comunitarista, e sim, eu sou à favor de uma mudança política com aumento da mão de obra agrícola, ampliação das áreas de reserva ambientais e desapropriação de glebas rurais extensivas a favor das populações carentes que plantam e colhem o seu próprio sustento, para evitar o continuísmo de uma fatalidade falida que é uma migração para as zonas urbanas de modo a aumentar a favelização, mendicância e pessoas vivendo a mercê da própria sorte, e afirmo isto, dizendo que não possuo ideologismo político, apenas lucidez.
Não saio da minha casa para manifestações descabidas e não tomo partido de causa que são contra a moralidade e dignidade humana, e sim é imoral ver pessoas construindo moradias em áreas de risco, tornando-se indigentes devido as migrações, não só internas como para outros países, e alguns possuindo em suas mãos as maiores riquezas do agronegócio e da pecuária.
Por isso justifico o presente texto acadêmico e educativo, a motivar um debate na mesa do jantar da família brasileira, sobre a sobrevivência das gerações futuras, e principalmente, o fim que desejam para si e para o próximo, uma vez que a minha súplica é pela dignidade social de todas, por uma reversão autêntica, não climática, mas da imoralidade que o mundo tem apresentado, e da irracionalidade humana, que visa lucro em detrimento de si próprio, pois a destruição ambiental é a própria ruína.
O GRITO QUE DOU É DE PAZ E SEGURANÇA, HUMANIZANDO-SE PARA HUMANIZAR
Por Priscilla Ingrid Machado de Macêdo/Ágata Borges Perini
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